A Câmara Municipal de Lisboa (CML) está celebrando esta semana o projeto Bela Flor Respira – Agrofloresta em Campolide que vai participar hoje e amanhã e nos próximos dias 24 e 25 de outubro do Festival Jardins Abertos. Momento em que os moradores da capital portuguesa abrem seus jardins para visitação, tanto presencial, neste ano seguindo as normas de segurança sanitária Covid-19, e também online. Esta é a primeira agrofloresta na cidade com caráter pedagógico e experimental e que integra pela primeira vez a programação do festival. A iniciativa teve a participação de moradores e voluntários, que prepararam o terreno para as plantações de outono.
Um espaço único na cidade, onde vemos, em harmonia, a plantação de alimentos (como tomate ou couve) e plantas ornamentais. E assim nasceu uma horta comunitária, que é também uma floresta.
Maria Júlia, uma das moradoras do bairro, está envolvida desde o início no projeto e começou “por curiosidade”. Aos poucos, foi entrando neste que considera um projeto comunitário “lindíssimo”. A visita de hoje, da equipa dos jardins abertos, “é muito boa para puxar os vizinhos a participar”.
Pietro Romani, coordenador do voluntariado do Festival Jardins Abertos explica que o conceito da agrofloresta “envolve a produção de alimentos e um espaço de jardim comum, sem barreiras, nem vedações. É um espaço aberto a toda a comunidade”.
“Hoje, nós vamos a ajudar a preparar o terreno para o plantio de outono. Desenvolvemos sempre estas ações com os voluntários, porque permite um encontro de todos, e a criação de uma ligação às comunidades e aos jardins que integram a programação do festival”.
O diretor do Festival, Tomás Tojo, explicou que esta edição traz algumas novidades, nomeadamente a inclusão da Agrofloresta da Bela Flor. Com uma edição presencial e online, os Jardins Abertos convidam, desde 2017, à descoberta dos jardins e ecossistemas da cidade de Lisboa. O filme convite é uma festa para os olhos. Confira: