As primeiras peças publicitárias de Coca-Cola traziam mulheres e eram adornadas por rosas.
O produto refrescante, criado pelo farmacêutico John Stith Pemberton em 1886, na cidade Atlanta, Geórgia (EUA), por ser doce e gasoso, tinha como um de seus alvos principais o público feminino disposto a pagar US$ 0,05, ou seja, cinco centavos de dólar, por um copo de 237 ml em troca de uma sensação de refrescância.
O líquido fez sucesso e ganhou das mãos do contador de Pemberton, Frank Mason Robinson, o nome de Coca-Cola, escrito com sua própria caligrafia e que segue até hoje identificando o produto em 99,9% dos países do mundo onde o refrigerante é comercializado. O nome criado por Robinson faz alusão à fórmula que envolve o açúcar caramelizado (daí a sua cor), noz moscada e folha de coca.
O produto, vendido em copos, era armazenado em barris de madeira, que foram pintados de vermelho, daí a escolha desta cor como símbolo de Coca-Cola. Só que Pemberton não chegou a ficar rico com seu invento, pois o vendeu por US$ 2,3 mil para Asa Candler, que tinha uma farmácia maior e era um vendedor nato.
Candler tornaria-se, então, o primeiro presidente da Coca-Cola Company e trataria de espalhar o produto para o varejo. Foi assim que nasceram os primeiros cartazes, adornados por rosas.
A flor mais emblemática do mundo que ganhou na botânica uma disciplina específica de estudos, a rodologia, ciência responsável por, a partir da planta real, criar cores por meio de hibridismo e diferentes tamanhos, tempo de floração e durabilidade controlada.
São essas rosas que atraíam os olhares e convidavam consumidores, sobretudo consumidoras, sempre ávidas e mais dispostas a experimentar novidades, a tornarem a marca um sucesso absoluto de vendas. As rosas de Coca-Cola foram, nesta época, emblemáticas e exalaram o doce aroma do sucesso.