A DIVINA SARAH E AS FLORES DE MUCHA

0 0
Read Time:1 Minute, 14 Second

Diva dos palcos na virada do século 19 para 20, a atriz francesa Sarah Bernhardt (1844-1923) encontrou nos traços do artista visual tcheco Alphonse Mucha (1860-1939) a sua mais perfeita tradução. Nos famosos cartazes de Mucha, como no da montagem de A Dama das Camélias, as flores estão  presentes. Foi ao assistir uma dessas apresentações da “Divina Sarah”, como era tratada a diva dos palcos, que Gabrielle Coco Chanel (1883-1971) decidiu que a camélia seria a flor de sua hoje poderosa grife.

 

Em todos os cartazes de Mucha associados à beleza de Sarah Bernhardt as flores estão presentes e encantam. Os originais hoje integram acervos de museus e de colecionadores e estão entre os cartazes mais reproduzidos do mundo, usados em diferentes decorações. São um retrato vivo de uma época em que o romantismo esteve em alta, na literatura, nos palcos e no vestir, onde as flores ganharam notoriedade, sobretudo como detalhes indispensáveis à mulher na forma de broches, brincos, pulseiras e estampas de tecidos. E, é claro, feitas dos mais diferentes materiais, de tecidos à pedras preciosas.

Já a imagem de Sarah ficou eternizada. Ela foi uma das primeiras atrizes a ter sua voz gravada na casa de  Thomas Edison durante sua estada em Nova York em 1880. Também emprestou sua imagem aos primeiros filmes mudos. E, é claro, sempre rodeada de flores. As mesmas flores desenhadas por Mucha que a acompanharam durante toda a trajetória.

 
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe uma resposta