De origem europeia, ela se espalharou pelo mundo colorindo os jardins da América. A margarida está por todos os cantos e enraizada na cultura popular como a flor do bem me quer, mal me quer.
Essa flor comum, que pode ser encontrada em diversas cores, entre as quais prevalece o branco das pétalas e o amarelo do disco, é conhecida cientificamente como Bellis perennis, mas é como margarida, margarida-menor, margaridinha, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina que ela entrou para a vida de todos. Traduz-se em alegria e rebeldia e, é claro, o amor e também a pureza dos campos floridos.
Só que para os botânicos, o que chamamos de flor é, na realidade, um capítulo, pois a margarida é considerada uma flor composta, resultado de duas flores: as flores do raio, que chamamos vulgarmente de pétalas, e as flores do disco, que na verdade chamamos de miolo, geralmente amarelo no caso das margaridas brancas.
E como as margaridas estão por todos os cantos, ganharam música. Apareceu a margarida, de Gutemberg Guarabira e Grupo Manifesto foi a grande vencedora do II Festival Internacional da Canção, em 1967.
De e com “Roupa Nova”, a margarida apareceu na novela Alma Gêmea (TV Globo) e, por sua delicadeza, tornou-se canção infantil cantada em rodas para ilustrar contos de fadas e princesas:
E também uma versão mais contemporânea de Rita Lee brincando com o mal me quer, bem me quer: