
Foram índios latinos-americanos, com sabedoria e cultura, que mudaram os hábitos alimentares e de cuidados com o corpo, beleza e saúde, ao redor do mundo. O tomate que hoje está presente na culinária mundial é o melhor exemplo. Ele nasceu no México e suas origens têm a ver com o seu consumo pelos povos astecas e maias. Foi do México que colonizadores o levaram para a Europa como o italiano Cristovão Colombo que descobriu a América em nome da coroa espanhola.
O conquistador espanhol Hernán Cortés levou o fruto e suas sementes para a Europa, depois de ter capturado a cidade asteca de Tenochtitlan, atual Cidade do México, em 1521. A primeira menção ao fruto surge em herval publicado pelo botânico e médico italiano Pietro Andrea Mattioli em 1544 como um novo tipo de beringela de cor vermelho sangue e dourada. Dez anos depois, o botânico a classificaria como Pomi d’ Oro, ou maçã dourada.O nome pomodoro então se espalhou enquanto na América permaneceu tomate e na língua anglo-saxônica dos colonizadores ingleses ficou tomato.
Difícil pensar o que seria da culinária mundial sem esse fruto dos povos astecas e maias. Sem o tomate não teríamos as tradicionais pizzas e macarronadas, nem os molhos que fazem a diferença em quase todos os pratos do mundo, nem as saladas mediterrâneas. Vida longa ao tomate, este fruto sagrado dos tomateiros.