A esposa do rei George III da Inglaterra, Carlota de Mecklemburgo-Strelitz, morreu em 1818, mas seu nome e o amor que tinha por uma flor originária da África do Sul, então colônia britânica, tornou-se imortal na forma da Strelitzia reginae, que chamamos de estrelícia ou ave do paraíso.
A planta se adaptou perfeitamente a países tropicais, como o Brasil, pois gosta de sol e solos úmidos, então se proliferou, sobretudo, em áreas da Mata Atlântica. Hoje, a estrelícia pode ser encontrada em diversos jardins e parques. Também é ideal, por sua durabilidade, para corte e é presença constante em arranjos aos quais empresta cores tropicais.
A rainha Carlota, é claro, tornou-se assim imortal na forma de uma flor, a estrelícia.