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De origem asiática, presente na cultura e no bem viver dos indonésios e polinésios, Garcinia mangostana ou popular mangostão, mangosteen ou mangostin, se tornou popular desde que a britânica rainha Vitória (1819-1901) o provou e desafiou os súditos a trazerem o fruto para a corte.
Essa fruta, então, passou a ser classificada como “a rainha” e conquistou súditos ao redor do mundo. Hoje, é produzida em várias regiões tropicais, inclusive no Brasil.
A árvore, em processo sem enxertia, como os desenvolvidos pelos japoneses que cultivam o fruto, chega até 30 metros de altura e os primeiros frutos só surgem 10 anos após o plantio. Com enxertia, esse prazo caiu para 3, 4 anos, o que permitiu a proliferação e a produção em escala desse fruto do paraíso.
O mangostão é esférico, castanho escuro (avermelhado e com leves manchas amareladas), em casca espessa, que deve ser cortada ao meio com cuidado para não ferir a polpa branca, suculenta e que em gomos envolve uma única semente.
O sabor do mangostão é marcante e único, o que permite ao fruto manter seu reinado. A árvore produz seus frutos por partenogênese, uma alusão ao Partenon, templo da deusa grega Atena, para designar espécies cujos embriõers crescem e se desenvolvem sem fertilização.
O mangostão é destacado em compêndios de fitoterapia como excelente anti-inflamatório e rico em xantona, que atua no organismo humano como poderoso antioxidante. O fruto e sua exuberante casca tem sido testados no combate ao envelhecimento precoce e problemas no sistema imunológico.
É o sabor marcante do fruto, que pode ser encontrando em mercados e sacolões. O fruto vem sendo cultivado no Sul da Bahia, porém, o que faz com que a procura aumente assim como os súditos do mangostão. Todos comprovando o que teria dito a rainha Vitória, que o sabor do mangostão é único. Disso ninguém parece ter dúvidas e grandes chefes de cozinha tem desafiado receitas para incluí-lo no cardápio.
